quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

De volta ao Brasil


Daí eu tinha acabado de chegar em Londres e minha playlist que estava preparada desde outubro rolava lindamente (principalmente David Gibb and Elly Lucas, procurem). Fui recebido por uma tarde chuvosa (oh really?!), mas com um pouquinho de sol e um arco-íris estonteante (bons sinais risos).

Como eu tinha 24 horas entre minha chegada e meu voo para Basel, usei o CouchSurfing para ficar na casa de um professor de História e sair um pouco, conhecer a cidade etc. Poor me. Comprei o tal do Rio Oyster Card, peguei o metrô com exatamente uma mala enorme, uma mochila pesada e o case da viela, desci num ponto, peguei um ônibus, saltei do mesmo 20 minutos depois, fiquei confuso, fui auxiliado por uma moça sérvia e sua filha adolescente, peguei outro ônibus e voilà, finalmente desci onde deveria descer só para descobrir que meu anfitrião não estava lá. At all. Super fun.

E lá vai Rique e suas tralhas subindo aquela rua imensa, e lá vai Rique e suas tralhas descendo aquela rua imensa e nada de Johnn. Eu não sei como eu não chorei, mas sei lá, acho que em certos momentos devemos rir de nós mesmos e gente, não tinha como não rir de mim mesmo ali naquela hora. O melhor foi eu tentando utilizar a cabine telefônica com todos os meus bens dentro dela. Não pude evitar, já que como todo bom carioca eu esperava um pivete/cracudo/traficante pular de qualquer parede do nada e me assaltar ali e olha, naquele momento eu não podia arriscar esse tipo de coisa. Enfim, o fato é que não eu consegui usar a porra do orelhão e gastei 2 £ por nada comprando twix para ter moedas. Ainda teve isso. Ganhei MOEDAS.

Bom, resumo da ópera: entra Rique esbaforido e suado com sua mochila e sua viela e sua mala num fast food indiano e pede encarecidamente para usar o telefone de lá. Prontamente fui atendido (aliás, um beijo pra Índia que só colocou gente legal no meu caminho durante essa viagem) e o FOFO do meu anfitrião me disse que como eu havia demorado, ele resolveu ir ao centro encontrar um amigo e vejam que lindo, não tinha hora para voltar. Sugeriu que eu fosse para a Starbucks sei lá de onde aguarda-lo, mas depois de uma hora e meia esperando eu simplesmente decidi voltar pro aeroporto e por lá ficar. Sério, sorte a dele que não era ele largado na rodoviária aqui do Rio. 

Chego eu no aeroporto, como, me acomodo e vou verificar as coisas porque né, não havia o que fazer, QUANDO PAM: me deparo com

Esta é a foto do desespero materializado

E assim começou minha viagem. Lidem.