Foto por Emmanoel Ferreira |
Vocês não vão acreditar no dia que tive hoje graças aos milagres da internet... Mas antes, vamos lá: este post não tratará de apenas um assunto específico. Quero apenas contar as últimas novidades e preparar o terreno para o que vem por aí.
Bem, recentemente tive a oportunidade de me apresentar com o Café Irlanda na Nerd Super Con, no clube israelita, em Copacabana. O show foi um verdadeiro sucesso. Aliás, a música considerada como o ápice da apresentação - abertura de Game of Thrones - contava com a presença de Lyanna (meus instrumentos tem nome, me julguem) então fiquei bem feliz. ;-)
Daí que, passado isso, eu estava aguardando alguns assuntos para pauta, né? Não é como se o mundo dos hurdy-gurdies no Brasil pagasse fogo muito, então estava bem na minha, escrevendo sobre algodão e resina quando voilá, tive a brilhante ideia de entrar em contato com o Música Antiga da UFF para saber de vez quem toca a symphonia no grupo. Fui muito bem recebido pela Lenora Mendes, que me iluminou e gentilmente me explicou que eles não possuem apenas uma symphonia, mas sim TRÊS, sendo a dela a mais utilizada tanto por ela quanto pela Virgínia Van der Linder.
Fiquei muito contente com este esclarecimento e hoje cedo, após trocar pela primeira vez uma corda da minha viela (processo que foi bem fácil, por sinal), eu estava pronto para sentar e escrever quando o Alex (sim, famoso uillean piper carioca) me enviou uma mensagem falando que havia conhecido um rapaz de Curitiba que também toca viela de roda e cujo trabalho me agradaria. YAY, pensei. Mais uma vítima abduzida por esse instrumento fantástico. Mal entrei em contato com ele e volta o Alex para me avisar que um dos rapazes do Terra Celta também possui há pouco tempo uma viela. Quer dizer, em um único dia eu consegui fazer contato com mais duas almas aleatórias que agora são parte desse círculo. É muito bom ver isso acontecer. As pessoas precisam saber que existe muita música boa mundo afora, música tocada por instrumentos inimagináveis. Sons incríveis! Fiquei extremamente contente e prometo voltar logo para devidamente apresentar cada um deles com seus respectivos trabalhos. Por hora, contudo, gostaria apenas de divulgar o grupo que criei no Facebook com o intuito de reunir músicos, amantes, amadores e qualquer pessoa interessada na viela. Aproveito também para atualizar a pequena lista de vielas e vielistas em terras brasileiras:
Augusto Ornellas, em Brasília, DF - Viela feita por Jaime Rebollo (Galícia).
Domingos Sávio Lins Brandão, Belo Horizonte, MG - desconheço o luthier, mas desconfio que seja o Morillo (Argentina)
Lenora Mendes, Niterói, RJ - Symphonia construída por Kelicheck (Susato Intruments, EUA).
Virgínia Van der Linder, Niterói, RJ - Symphonias construídas por Kelicheck (Susato Intruments, EUA).
Rique Meirelles, Rio de Janeiro, RJ - Viela construída por Neil Brook (Lancashire, Inglaterra).
Raine Holtz, Curitiba, PR - Viela construída Mel e Ann Dorries (EUA)
Edgar Nakandakari, Londrina, PR - Viela construída Mel e Ann Dorries (EUA)
E nosso número está crescendo! ;-)
Rique, os harpistas também têm o costume de dar nomes às harpas. Minha princesinha se chama Mégane. Bjos :**
ResponderExcluirAi vai ser uma emoção quando meu nome puder estar nesta lista *-*
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