Olha, se tem uma coisa com a qual eu não consigo/sei/quero lidar, essa coisa é perder apresentações de artistas que me interessam. Eu nunca tenho a chance de vê-los, a bem da verdade. Fui poucas vezes a apresentações que me interessavam, já que quando a chance aparece, devemos fazer de tudo para ouvir músicas e instrumentos importantes para nós. Esse ano todo o Dharma acumulado nesse sentido chegou, e artistas pelos quais espero a vida inteira vieram ao Brasil. Para minha tristeza, não se pode ter tudo; e eu devo dizer que estou triste demais por perder o grupo em questão, por conta do meu trabalho. Ok, confesso que nunca havia ouvido falar dos Musiciens de Saint-Julien, e quando parei para babar no cartaz acima, o fiz porque sabia que a Aliança Francesa me daria desconto no ingresso.

Bem, mais que a "mera" presença da viela no espetáculo, o que me doeu mais em perder essa apresentação foi o fato de a vielista do grupo já fazer parte do ATUAL MOMENTO de minha trajetória vielística sem ter a menor ideia.
Explico: em janeiro, quando estava estudando com o Laurent lá em Bourges, me foi passada - no meio de um mundo de material - a partitura de uma peça escrita pela vielista em questão, Anne-Lise Foy, chamada Le Moulin des Deux Roues. A tune é maravilhosa, e serve como um desafiador exercício de arpejos cujo o macete até hoje não desvendei, ou seja, ainda me encontro desbravando a peça dela - e amando, de verdade.
Queria muito ter ido lá para pagar de fã e pedir para ela assinar a partitura, tenho certeza que teria sido uma experiência mágica, então deixo um pequeno vídeo deles aqui, para ilustrar minha amargura.
Vielisticamente,
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