Wow.
Ufa. Eu sumo rapidamente e BOOM, tudo acontece no Brasil. Sim, este é um post amargo. Os últimos meses/semanas trouxeram dias absolutamente festivos para a pequena comunidade vielística brasileira e eu vou tratar de cada um deles.
O ideal era postar essas coisas conforme elas vão surgindo, eu sei. Contudo, entretanto, todavia, em minha defesa:
1) Eventos como os que vou citar parecem surgir do dia para noite, não por conta dos artistas maravilhosos que os integram, mas pela divulgação pobre e sem alcance feita em cima desses eventos, coisa que prejudica tanto o artista, que não tem seu trabalho devidamente promovido, como o público (eu), que sabe de tudo em cima da hora e não pode fazer nada. #recalque.
2) Essa vida está uma loucura, dentro e fora do mundo vielístico. Há um iminente encontro nacional de vielas de roda para acontecer, nossa comunidade tem crescido rapidamente e... Bom, a vida anda corrida, enfim.
Bom, vamos ao que interessa, mesmo que a título de registro:
Estava eu dia desses vivendo a minha vida quando me deparo com um cartaz online de uma apresentação do Pablo Lerner (mestre da rabeca de roda húngara tocando música nordestina). Quase surtei, pois se tem uma pessoa que faz o elo perfeito entre o Brasil e a viela de roda, essa pessoa é o Pablo. Literalmente. Cheguei a entrar em contato com ele para tentar arrumar qualquer tipo de encontro aqui pelo Rio, mas infelizmente suas apresentações ocorreram apenas lá para as bandas de cima. Jamais superarei. Fim.
Fato é que concerto do Pablo integrou a série "Música no pôr do sol", organizado pelo SESC. O concerto em questão ocorreu no Ceará, mas Pablo também passaria por São Paulo, provavelmente também com esse espetáculo. Acho maravilhoso que pessoas tenham tido essa oportunidade fantástica de ouvir o Pablo tocando seu tekeroant com sons nordestinos. Não pude estar lá fisicamente, mas estava de coração e sei que foi fantástico. =)
Sobre o evento:
"Ao som da viela de roda, Pablo Lerner aproxima seu som ao da rabeca, violino popular brasileiro. Apesar da viela de roda [ser inexistente no Brasil] (risos)], as fortes reminiscências medievais das melodias nordestinas e seu modalismo faz com que o instrumento rime com elas. No repertório, estilos como coco, baião, maracatu e bumba meu boi."
"Ao som da viela de roda, Pablo Lerner aproxima seu som ao da rabeca, violino popular brasileiro. Apesar da viela de roda [ser inexistente no Brasil] (risos)], as fortes reminiscências medievais das melodias nordestinas e seu modalismo faz com que o instrumento rime com elas. No repertório, estilos como coco, baião, maracatu e bumba meu boi."
Eu culpo meu inferno astral. Mesmo o evento tendo sido há uns meses atrás rs.
Vielisticamente,
Henrique
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