Wings & Horns ao vivo, pela primeira vez. Vítor Freitas na Harpa. |
Se há seis meses alguém me dissesse que eu encararia um palco sozinho (ainda mais num festival cheio de músicos) eu não acreditaria. Já acharia suficientemente surreal conceber que lançaria uma música... Mas tudo isso rolou, sim. Com direito ao o concerto (ou show?) em questão; e foi incrível passar por isso. Mais que sair da minha zona de conforto; mais que apresentar parte do meu mundo para pessoas tão variadas, o que eu realmente levo do Festival Conexões Musicais são lições que aprendi sobre mim, sobre minha música e sobre o que pretendo levar adiante.
Ano passado eu já havia tido o prazer de ir "busking" pelos jardins da reitoria da Universidade Federal Fluminense, na feira medieval que fecha o Festival Conexões Musicais. Fui de enxerido, mais porque no ano anterior havia rolado uma viela e eu não pude estar lá. Foi esse simples ato que me trouxe de volta aos jardins da UFF - dessa vez em cima do palco - para (re) ver tanta gente legal e tocar viela para um público extremamente musical e aberto ao novo, ainda que revestido de instrumento milenar.
Contei com o auxílio, a paciência e o talento de Vítor Freitas, harpista aluno da UFRJ que há meses vem me ouvindo e gentilmente se abrindo às minhas ideias musicais. Foi um verdadeiro privilégio ensaiar, trocar ideia e evidentemente me apresentar ao lado de um harpista. Ainda mais um harpista que já se tornou um querido amigo, com quem posso contar. Fica meu agradecimento, querido.
Passado a tensão do show da quinta, me restou apenas aproveitar a delícia que foi a feira medieval de encerramento do festival, também nos jardins da reitoria. Além do público de sempre (vocês sabem quem vocês são!=]) pude divulgar meu instrumento para mais pessoas ainda, distribuir cartões e pasmem, conhecer outro vielista!
Johnny Almeida apareceu por lá com o tekerö húngaro - brasileiro, na real, já que ele mesmo o construiu - e me deixou tirar um som muito legal ao seu lado. Sorte de quem estava lá e mal sabia da raridade que é ver duas vielas tocando juntas por aqui... Ainda mais uma delas sendo brasileira. Fica também meu agradecimento ao Johnny por ter aparecido e ter sido tão gentil!
O processo de gravação de Wings & Horns segue estável, e com toda a magia envolvida em algo assim eu não poderia iniciar meu segundo semestre de forma melhor, por isso deixo aqui mais agradecimentos:
Ao Deivison Branco, pelo convite para o festival; ao Bebeto pela força lá no palco! Amei. Agradeço também ao Pedro Brandileone e à Kristina Augustin pela paciência nos e-mails; à Virgínia Van der Linden, sempre uma fofa e me indicando para mais pessoas antenadas na viela de roda.
Obrigado novamente (e principalmente) ao Vítor, meu querido cristal harpista, por absolutamente tudo.
Que esse evento tenha sido o primeiro de muitos.