quarta-feira, 2 de abril de 2014

Basel's Music Museum


Ano passado eu já havia visto algumas vielas maravilhosas na Cité de la Musique, em Paris. Foi uma grande tarde em que pude curtir até mesm o som de um erhu tocado ao vivo. Esse ano, como vocês sabem, fui atrás de mais vielas, mas lá em Basel; e esses tesouros atrás de mim estão lá, no Music Museum, um espaço modesto e bem simples, mas que guarda tesouros incalculáveis.

A tarde que passei lá foi maravilhosa, e o número de instrumentos que pude ver de perto, inacreditável. As salas eram separadas não só por períodos, mas por grupos de instrumentos. Então existia uma sala para violões, uma para violinos (quase morri), outra para flautas e por aí vai. Surreal. Abaixo, algumas fotos:


Eu sabia o nome disso. Juro.


Tambores tradicionais no caranval de Basel

Mais manivelas...

A parte das vielles era realmente bem limitada, mas não estou reclamando. Construtores como Pajot e Jean Louvet estavam ali diante de mim; e seus instrumentos, ainda irresistíveis. Não preciso dizer que fiquei babando horas por  essas vielas. Eu saía, dava um ~rolezinho~ pelo museu, fingia que estava interessado numa exposição sobre a historia do Rock n' Roll que estava rolando por lá e voltava para babar mais. 

Trombas Marinas
Além das vielas, pude babar um pouco nas trombas marinas (trompette marine). Esse inusitado instrumento que soa como um verdadeiro E.T. aos nosso ouvidos é um priminho distante da viela de roda, no sentido em que seu mecanismo é exatamente o mesmo do trompette da viela: há uma pequena peça de madeira que fica parcialmente solta no tampo do instrumento que, ao entrar em contato com a corda e responder a vibrações, emite um som bem característico. 

Nesse vídeo aqui (em português!) Carlos Ramos fala um pouco do instrumento.

Aparentemente a tromba marina teve seu auge no século XV, mas teria surgido séculos antes, derivando de um objeto de estudo musical para monges estudavam as distâncias e escalas. 

Nos resta saber se o nosso bom e velho trompette da viela recebeu esse nome por conta da semelhança entre os sons ou se isso se trata apenas de uma mera coincidência. De qualquer forma, fica o singelo registro desse dia tão especial para mim. =)

Aqui está o site do museu, para quem se interessar.

Vielisticamente,

Rique

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