quarta-feira, 3 de julho de 2013

Shows, gravação do EP e sim, novos vielistas à vista!

Foto por Davi Paladini
Ufa. Eu sei, eu sei. Praticamente anos sem postar, mas eu juro que isso é um bom sinal, porque significa que a vida está agitada, com muita coisa a se fazer e muitas novidades à vista.


Antes de mais nada, posso dizer que minha última apresentação com a viela foi um grande sucesso. O show do Café Irlanda no Circo Voador foi absurdo, graças ao público, que só de verem minha Lyanna já aplaudiram, antes mesmo de eu tocar. haha Muito bacana! Neste show, as músicas em que toquei a viela foram Shipping Up to Boston e o tema de Game of Thrones, ambas funcionam muito bem com o instrumento.

Não vou ser repetitivo e focar nas caras e bocas que fazem ao verem o instrumento pela primeira vez, então apenas deixo registrado que foi uma noite muito especial, e que é um sonho realizado ter tocado meu gurdy para uma plateia tão especial.

Mas como todas as noites tem um fim, nosso show naquela sexta-feira (dia 14 de junho) também não foi eterno; e logo na segunda-feira lá estávamos nós entrando em estúdio para começarmos a gravação de nosso EP, finalmente! A experiência até agora tem sido incrível, e eu mal tive tempo de pensar muito sobre tudo porque eu simplesmente gravei tudo em um dia só. Ok que são apenas 4 faixas das quais apenas uma vai trazer minha viela, mas ainda assim, gravar é sempre um trabalho árduo. E mais, se violinos já são chatos para caralho complicados de se gravar, imaginem a viela de roda. Aliás, imaginem a seguinte cena: comecei a gravar uma sessão da música em que toco o trompette (espécie de percussão da própria viela), ao som da qual o técnico de som parou de gravar e avisou "opa, pera aí, deu ruim! Tem algo errado." - ahaha só me restou rir muito e lhe dizer que não, não havia dado ruim, pois aquele é mesmo o som de uma viela de roda em perfeito estado. Essa vida de alien musical...

No estúdio - Por Pedro Costa
Bem, pelejas travadas à parte, eu estou contando os segundos para ouvir esse EP pronto, especialmente a faixa com a viela, obviamente. Primeiro porque além de se tratar de uma canção absolutamente brasileira e linda, nós pudemos mesclar o triângulo e a viola caipira (gentilmente cedida pelo nosso amigo Aluízio Kanter, verdadeiro arsenal de instrumentos) a intrumentos como o bodhrán, a Irish flute e a tin whistle. E no meio dessa fusão estou eu com um instrumento que não tem nada de irlandês e muito menos de brasileiro. O resultado, por incrível que pareça, soa tão brasileiro quando um chorinho, ou tão irlandês quando uma reel rolando numa session. E isso é bom. Ao meu ver, as melhores misturas são assim, naturais. Não soam artificiais. E né, musica boa é música boa, independente da mistura de instrumentos que a tocam. Quero muito contar qual é a música, mas vou segurar meus dedos aqui, até porque quem nos conhece já deve imaginar qual faixa escolhemos e porque escolhemos e todo esse bla bla bla... Por hora, vamos aguardar. Eu estou tão ansioso quanto qualquer pessoa que não faz parte da banda. Ansiedade é meu segundo nome.

No mais, amigos, aviso que o próximo show do Café Irlanda roladia 20 de julho, sábado, no Bar do Turco, em Niterói; e que não demoro a atualizar o blog. Tenho mais novidades para contar, principalmente no que diz respeito ao número de vielistas brasileiros! Sim, nossa pequena comunidade está aumentando e já temos mais dois vielistas/vieleiros/rabequeiros de roda para nos acompanhar. Em breve trago um texto sobre o primeiro deles. 

Até logo e vielisticamente,

Rique  ;-)


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